Inscrições para a Etapa I 2012 - Local ?????

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31 maio 2008

Pista nova em Ananindeua

Inaugurada pista em ananindeua. Veja a nota e fotos publicadas pelo Presidente Mário Hesket em http://fpsk8.blogspot.com/2008/05/inaugurao-da-pista-pblia-de-ananindeua.html

Saibam, também, todos quantos virem esta informação que o Presidente Mário Hesket, amigo dos inliners paraenses, convidou a AAGIL para participar da inauguração. O Presidente da AAGIL não foi porque estava contundido.

27 maio 2008

Novos drops na Escolinha de Patinação AAGIL/Cambará

Além de ser presidente da AAGIL, sou dono de um half e uma mini rampa que ficam na sede social provisória da Associação. O half está lá desde janeiro de 2003 e a mini rampa desde 2004. Eu sempre brinquei de skate nesses equipamentos.

Posteriormente, em dez/2004 iniciamos o trabalho de criação da AAGIL da qual acabei me tornando presidente. Achei que era necessário, então, aprender a andar de in line, pois entendo que dirigentes de empresas têm obrigação de usar os produtos que vendem. A AAGIL nada vende, mas tem como uma de suas propostas a de fomentar a prática do aggressive in line.

Acontece que sempre me pelei de medo de altura. E altura para mim é tudo que esteja há mais de meio metro do solo. Saiu do rés do chão, para mim já é altura. Imaginem o que eu acho, então, de despencar de cima da mini rampa ou do half. Dropar é o termo técnico, despencar de patins lá de cima, só em sonho. Mas esse negócio de dropar, na primeira vez, funciona como um ritual passagem, é uma necessidade. Uma grande expectativa antes e uma festa depois.

Pois é. Aconteceu que na semana do dia sete a 14 de maio de 2008 o Luan, um garotinho de sete anos, aluno da Escolinha de Patinação da AAGIL, que já dropava brincando da mini rampa, naquele dia dropou do half. Dropou lá do jeito dele, mas dropou, e várias vezes, vejam:



Aí, eu, que já estou meio madurão e não deveria mais me empolgar com essas coisas, me senti instigado, fui lá no dia seguinte, subi na plataforma da mini rampa e dropei. A primeira vez dropei sentado e assim caí. Depois caí de costas, de frente e de lado, mas acabei acertando, meio cambaleante, lento, mas acertei e repeti o drop várias vezes.



A alegria que me deu foi indescritível, nem o Freud explica. Talvez o Wilhelm Reich até pudesse explicar pela teoria da remoção das carapaças neuromusculares. Sei que foi uma dropadinha de nada, duma alturinha à toa, mas fiquei muito contente. Tive a alegria de sentir um pouco o que é ser um patinador agg in line. A sensação de ter vencido o medo associado a um obstáculo e uma ação, a sensação de quem ganhou a liberdade. E eu estava lá sozinho, mas tinha cumprido com sucesso meu ritual de passagem.

23 maio 2008

Dra. Lúcia Penedo deixa a SEEL

Fomos informados hoje que a Dra. Lúcia Penedo não mais exerce o cargo de Secretária de Estado de Esporte e Lazer na SEEL. Mesmo sabendo que para o cargo irá pessoa não menos competente, manifestamos nosso pesar, pois a convivência com a Dra. Lúcia foi de grande valia para o Agg In Line, seja porque fortaleceu a auto estima dos inliners, seja pelo apoio material mesmo. Como todos sabem, ela foi visitar e esteve conosco na sede da AAGIL durante a última etapa do Campeonato Paraense de Aggressive in Line 2007. Esse campeonato, graças ao apoio da SEEL, proporcionou incentivos sob a forma de premiação jamais vistos por praticantes do Agg in Line no Pará.

Desejamos à Dra. Lúcia todo o sucesso do mundo.

Problema nº 02 deficiência na divulgação do esporte

Descrição:

Ninguém encaminha releases à imprensa. Não se vê uma faixa, cartaz ou qualquer material de divulgação. O esporte da patinação Aggressive In Line raramente é mencionado pelos jornais em Belém e, ao que parece, é assim, também, no resto do Estado. O mesmo ocorre com as emissoras de TV e rádios locais. Como a imprensa não tem feito referência a patinação, é como se não existisse enquanto esporte. Trata-se do problema de maior número de conseqüências e suas causas são das mais complexas.
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Conseqüências:

01) Carência de apoio aos atletas;
06) Dificuldade financeira para adquirir materiais e equipamentos;
08) Deficiência no conhecimento técnico sobre como são feitas as manobras;
09) Deficiência na estrutura para evolução de atletas;
10) Pouco conhecimento das regras de arbitragem;
11) Relação difícil entre atleta e família;
12) Carência de informação aos atletas.
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Causas:

03) Desinteresse dos atletas pelas questões organizacionais;
05) Deficiência na elaboração de calendário de eventos;
13) Carência de seriedade de atletas.
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Prognóstico:

Em que pese a impossibilidade de atuar diretamente sobre os fatores 03 e 13, é viável a redução das conseqüências deste fato-problema em médio prazo pela atuação sobre o fato-problema 05-elaboração de um calendário de eventos e, ainda, encaminhamento dos resultados das competições à imprensa.
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Para o grupo de estudos “deficiência na divulgação do esporte” significava mesmo que a imprensa local não tinha referência alguma sobre o que poderia estar ocorrendo no agg inline. Assim o esporte não era sequer citado por qualquer dos órgãos da imprensa local. Ora, nem se poderia criticar a imprensa, pois a ela não chegava informação de acontecimento algum.

Esse desconhecimento do esporte por parte da imprensa tem conseqüências nefastas e abrangentes no seio do agg inline. Um fato não divulgado é quase um não-fato, inexistência. Ora, ninguém apoiaria uma inexistência, um esporte tão escondido, que nunca se mostra e que, portanto, não mostraria as marcas dos patrocinadores ou apoiadores.

Essa obviedade - não havendo o que mostrar não há o que apoiar - parece não sensibilizar muitos inliners. Há certo descaso em relação a mostrar o trabalho que parece associado ao desinteresse pela organização do inline. Uma espécie de romantismo ou interesses escusos parece estar na base de certo pensamento “undergrundista” que propõe trabalhar nas sombras e divulgar o inline apenas em meios especializados, sites de empresas ou a elas vinculados, mantendo a grande imprensa longe do esporte. Ora, ignorância ou ma fé são os únicos móveis possíveis de tal posicionamento, um e outro devem ser extirpados do seio do inline.

Como eu dizia, então, uma das constatações do grupo de estudos foi a de que havia deficiência muito grande na divulgação do inline, a ponto de o esporte estar completamente fora das pautas da imprensa local. Uma das curiosidades a esse respeito é a confusão que muitas pessoas fazem, não distinguindo direito a patinação aggressive in line do skateborad. Há muitas pessoas que tomam um pelo outro na fala, como se fossem a mesma coisa. Isso seria completamente ignorável se não denunciasse o terrível fato de que se o aggresive in line não estando na imprensa como esporte, então não existe como tal. E não existindo, como já disse, não há o que apoiar.

É preciso que os praticantes entendam, minimamente, algo sobre a imprensa. Por exemplo, que as matérias primas da imprensa são os acontecimentos do mundo. Mas ela precisa ter algum contato com esses acontecimentos para repercuti-los nos meios de comunicação. Além disso, há momentos em que a imprensa está sobrecarregada de fatos esportivos e outros momentos em que há carência desses fatos. Mais ainda, há esportes que vendem jornais e proporcionam audiência aos canais de televisão. São os esportes de consumo das massas, de milhares ou milhões de espectadores, esportes que provêem salas de imprensa nos estádios, etc.

Entretanto, mesmo sendo o inline um esporte ainda de interesse restrito, pode conseguir espaço na mídia, principalmente em momentos de rarefação de feitos nos outros esportes. Como não se sabe quando ocorrerão aqueles momentos, o jeito é manter as mesas dos editores de esportes dos jornais, televisões e rádios sempre abastecidas com alguma notícia sobre o inline.

Além disso, no caso dos jornais, eles já têm bastante o que fazer, ninguém lá está com disposição ou tem tempo de pesquisar e redigir matérias sobre inline. Então as informações precisam ser enviadas com acabamento excelente, se possível na forma final da notícia, como se fosse coisa de jornalista. Nada garante que será divulgada a informação, mas sendo escrita à maneira jornalística terá maiores chances, concordam?

E não adianta se revoltar contra o desinteresse da mídia em relação ao inline. É necessário, sim, buscar caminhos que levem os jornalistas desportivos a se interessarem pelo inline. Como isso não está nos manuais, repito minha sugestão: manter as mesas dos editores de esporte sempre abastecidas com alguma notícia do inline. A cada trinta ou quarenta remessas uma poderá ser publicada em jornal escrito.

Mas não basta encaminhar notícias às redações da mídia, é necessário, também que os responsáveis pelas notícias nos meios de comunicação estabeleçam um vínculo de confiança em relação à fonte de informações do inline. É preciso, por exemplo, que os órgãos de imprensa tenham telefone e o nome de uma pessoa com quem possam falar ou pedir informações. E ter isso leva um tempinho e depende, claro, de o esporte estar em andamento, as competições acontecendo.

Quando apenas quatro atletas se inscrevem numa prova de half na ilha do Mosqueiro, como ocorreu em pleno mês de julho 2007, veraneio, fica difícil alguém querer divulgar isso apenas pelo conteúdo. Algumas imagens bem feitas e encaminhadas em DVD talvez estimulem os redatores, mas certamente que uma participação maciça de competidores teria mais chances de divulgação.

Creio que mais uma vez o foco do interesse no assunto seja a conscientização dos inliners de que está nas mãos deles e delas a questão de divulgar decentemente o esporte com todas as conseqüências dessa divulgação. Pode-se arranjar quem escreva sobre o esporte e envie para a mídia, mas não se pode escrever sobre uma participação que não esteja acontecendo.

Há, também, o fato de que jornalistas desportivos nada compreendem do aggressive in line, mas este é um outro caso.

Finalmente, é bom lembrar que ter um jornalista participando das atividades de divulgação do agg in line ajuda muito, pois as pessoas que trabalham nas redações dos meios de comunicação entendem-se melhor com os profissionais da sua área.

Quer ver o problema 01? http://aagil.blogspot.com/2008/05/problema-n-01-carncia-de-apoio-atletas.html

18 maio 2008

Para criar outras associações

É o seguinte, pessoal:

Quem quiser criar associação de aggressive inline no seu bairro, cidade ou estado e acha que nós da AAGIL podemos ajudar, por favor, fique à vontade para perguntar o que quiser. Teremos imensa satisfação em atender, seja pelo fone (091) 3089 0325 seja pelo e-mail aagil.org@gmail.com

11 maio 2008

Convite para participar do II Campeonato Interestadual

A AAGIL convida atletas de outros estados a participar, com objetivo de fomentar o intercâmbio técnico desportivo entre praticantes da patinação aggressive in line de diferentes regiões brasileiras.

"
AAGIL-06/08 Belém, 11 de maio de 2008



Ilmo Sr.
Thomaz Fire (Loja Bronx)
Rua Senador Pompeu,834 sl 233 Bairro Centro
FORTALEZA – CE
CEP 60025-000

Senhor Thomaz,

CONVITE

Convidamos V.Sa. para participar do II Campeonato Interestadual, aberto a atletas de todos os estados brasileiros, a se realizar no dia 10.06.08, às 10 horas, na Pista do Marex-Providência, em Belém – PA. Essa competição, paralela à primeira Etapa do Campeonato Paraense 2008, será realizada com objetivo de fomentar o intercâmbio técnico desportivo entre atletas da patinação aggressive in line, a exemplo do que fizemos ano passado com relativo sucesso.

Contando com sua inestimável participação, despedimo-nos

Atenciosamente
Original Assinado

Fernando Rabelo de Souza
PRESIDENTE"


este documento pode ser visto também aqui:
http://docs.google.com/Doc?id=dhtd5b7h_0cv7fmb8z

06 maio 2008

Problema nº 01 carência de apoio a atletas

Descrição:

O máximo que se tem conseguido a título de apoio é a doação de rodas, rolamentos, camisetas e mesmo algumas passagens de ônibus intermunicipais. O resto é cada um por si e para si. Não há apoio nem patrocínio que permita compra de equipamentos, manutenção de atletas, pagamento de preparador físico, colégio, pagamento pelo uso de pistas particulares, plano de saúde, alimentação adequada ou seguro contra acidentes. Em resumo, um patinador é um atleta entregue à própria sorte, ao deus dará.
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Conseqüências:

03) Desinteresse quanto a questões organizacionais;
06) Dificuldade financeira para adquirir materiais e equipamentos;
08) Deficiência no conhecimento técnico sobre como são feitas as manobras;
10) Pouco conhecimento das regras de arbitragem;
11) Relação difícil entre atleta e família;
12) Carência de informação aos atletas. ____________________________________________
Causas:

02) Deficiência na divulgação do esporte;
03) Desinteresse dos atletas pelas questões organizacionais;
05) Deficiência na elaboração de calendário de eventos;
13) Carência de seriedade de atletas.
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Prognóstico:

Uma das maneiras de atuar diretamente sobre o problema 01 é indicar atletas para o “Programa de Fabricação de Ídolos Desportivos e Culturais” um programa de bolsas da Secretaria de Executiva de Esporte e Lazer – SEEL, do Governo do Pará.
É viável, também, a redução dos efeitos deste fato-problema em médio prazo criando-se um calendário de eventos e divulgando os resultados das competições.
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Sejamos justos. Este formulário foi preenchido no primeiro semestre de 2005 e algumas coisas já mudaram aqui em Belém de lá para cá. Por exemplo:
Governo do Pará apoiou os campeonatos AAGIL 2006 e 2007
e aguarda documentação desta Entidade para estudar viabilização de projeto de inclusão social "Esporte e Lazer no Bairro da Condor" beneficiando diretamente 100 pessoas, maioria crianças, moradoras nos bairros do entorno da sede social da AAGIL.

Sol Informática, Tecnologia e Cultura apoiou uma etapa do campeonato 2005 da comissão pró fundação da Federação Paraense de Patinação Aggressive In-line, embrião da AAGIL.

Todavia, o fato em si da carência de apoio aos atletas sempre foi e é visto ainda como um dos principais entraves ao desenvolvimento do esporte. Atletas que poderiam brilhar como grandes campeões desaparecem mergulhados no mar da mesmice do dia-a-dia, do trabalho assalariado, do ganhar a vida fazendo algo de que de fato não gostam tanto e que certamente não fariam se o inline lhes permitissem viver decentemente.

É claro que a maioria dos praticantes há de se conformar com desempenho mediano, ficando como coadjuvantes no brutal processo de seleção imposto pelo esporte de rendimento. Ouvi numa palestra sobre esportes em geral que de cada 1.000 atletas que se inscrevem numa prática qualquer em clubes, apenas um atinge nível olímpico. Numa outra palestra ouvi um palestrante dizer que de cada dez mil atletas olímpicos um apenas consegue chegar ao pódio. Então a estatística parece não ser lá muito favorável aos inliners. A grande maioria, infelizmente, não se profissionalizará, não viverá do inline, porque, entre outras razões, não atingirá elevados níveis de performance.

Então, a grande maioria, a que não atingirá o grau máximo de proficiência na prática do in line não receberá apoio algum? Errado. A Constituição Brasileira garante o fomento da atividade desportiva formal e não formal como direito de cada um. Está lá, no artigo 217 da Constituição.

Fomentar quer dizer promover, incentivar, estimular, favorecer, palavras que podem ser traduzidas como apoio. Algo haveria de se poder fazer para conseguir apoio aos que quisessem tentar viver do inline ou apenas prolongar o mais possível a carreira de atleta.

04 maio 2008

Os fatos problemas do Aggressive Inline

Após decidir sobre o status de cada fato-problema, se causa ou função dentro do conjunto estudado, passou-se a examinar um a um, registrando-se em formulário próprio as possíveis causas e conseqüências.

O valor total atribuído a cada fato-problema na horizontal d´A Matriz de Análise dos Problemas (*), indica o número de conseqüências de cada fato-problema, ou seja, seu valor funcional. Já a soma na vertical, que indica o número de causas para cada fato-problema, será chamada de valor causal.

Dentre as várias interpretações possíveis para esses números, é muito útil, por exemplo, o entendimento de que um fato-problema que tenha muitas causas e poucas conseqüências, provavelmente não será um fato-problema de interesse para se trabalhar com ele, enquanto um outro que tiver poucas causas e muitas conseqüências já é um fato-problema que interessaria mais.

No primeiro caso, porque, a solução dele requer a abordagem das muitas causas sendo poucos os efeitos esperados; no segundo caso, atuando-se sobre umas poucas causas esperam-se efeitos sobre muitos fatos-problemas. Esse é, então, o foco do interesse pelos valores causais e funcionais.

É claro que o administrador deve estar sensível a todo o ambiente em que se desenvolve a atividade, às mudanças dentro e fora do sistema. A abordagem limitada a fatos-problemas foi uma maneira de maximizar o auxílio mútuo dos membros do grupo na construção do entendimento do panorama do aggressive in line paraense e, também, uma maneira de estabelecer as bases para definir as prioridades da novel entidade.

Doravante mostrarei o exame que fizemos de cada fato problema naquela ocasião.